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“E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão?” Mt. 15:33
Ontem enquanto lia esta passagem de Mateus, A Segunda Multiplicação dos Pães (Mt. 15:29-39), este versículo citado acima chamou minha atenção de uma forma muito íntima e gerou aplicação imediata para minha vida a fim de gerar fé para crer no Deus a quem eu sirvo.
No capítulo anterior de Mateus, o 14, lemos sobre o milagre da primeira multiplicação de pães que Jesus realizou diante dos seus discípulos, quando de cinco pães e dois peixes alimentou uma grande multidão (Mt. 14:21). E logo após este fato, ainda no mesmo capítulo, lemos sobre o Mestre andando sobre as águas e por fim seus discípulos admitindo com isso que verdadeiramente Ele era o Filho de Deus (Mt. 14:33). Eles estavam andando com Ele, já tinham presenciado além destes dois milagres citados acima muitos outros e um capítulo à frente, o que dá a ideia de não ter sido em um espaço de tempo grande, eles se deparam com a mesma situação.
“E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.” (Mt. 15:32)
Diante desse desejo de Jesus o que normalmente pensamos para o decorrer do texto é que o discípulos pensariam algo do tipo “Ele fará aquele milagre da multiplicação novamente! Vamos ver o que temos aqui.” ou poderia ser “Qual será o milagre que ele fará desta vez?”. Mas não, eles voltaram a estaca zero da fé, por um momento se esqueceram de tudo que Seu Mestre havia feito e voltaram a ter a mesma falta de esperança e expectativa em Cristo que na primeira multiplicação de pães.
Dá para entender isso?! Da mesma forma agimos tantas vezes: andamos lado a lado com Cristo, já vimos tantos milagres operados por Ele, O declaramos verdadeiramente como filho de Deus, cremos nisso! Mas na maioria das vezes quando nos deparamos com as adversidades e circunstâncias da vida que são até semelhantes as que um dia passamos não temos fé e capacidade de nos lembrarmos do que Ele fez, como foi fiel e o principal: Ele não muda jamais!
“Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” Ml. 3:6